terça-feira, 3 de abril de 2007

O caminho que nunca tomei

The Road Never Taken
Robert Frost

Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;

Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that, the passing there
Had worn them really about the same,

And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads to way,
I doubted if I should ever come back.

I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I—
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.


O caminho que nunca tomei

Dois caminhos divergiam em uma floresta amarela
E, lamentavelmente, era impossível tomar os dois
Uma vez que sou apenas um viajante,
Demorei-me olhando um deles
até onde meus olhos alcançavam, até que se perdia em arbustos

Tomei então o outro, da mesma maneira belo
E que tinha talvez um apelo maior
Uma vez que era coberto de grama, pedindo para ser usado;
Apesar de viajantes que me antecederam
Terem usado tanto um quanto o outro

A manhã tornava os dois iguais
Em suas folhas, nenhuma marca de pegada.
Ah! Deixo o primeiro para um outro dia!
E sabendo que um caminho ensina a caminhar,
duvidei que algum dia retornaria ali.

Talvez eu diga isso com um suspiro
Em algum lugar daqui a anos e anos.
Dois caminhos se divergiam em uma floresta, e eu –
Eu tomei o menos percorrido
E isso fez toda a diferença!

(Tradução totalmente livre feita por mim, não esperem poesia!)